A Casa do Empresário de Valença, entidade de classe empresarial, formada pela Associação Comercial e Empresarial (ACE), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Sindicato do Comércio Varejista de Valença (SINCOMVAL), reuniu-se com sua diretoria, para traçar metas do mês. Na oportunidade, debateram os pontos positivos e negativos da greve geral do dia 28 de abril de 2017.
A manifestação, realizada pelos sindicatos da cidade de Valença, foi contra as reformas da Previdência e Trabalhista, além da Lei de terceirização, que retiram direitos dos trabalhadores brasileiros, conquistados com muitas lutas travadas durante décadas de mobilização e organização. Por esses motivos, os sindicatos junto com a classe trabalhadora aderiram ao movimento, paralisando as atividades do comércio local.
Na avaliação dos diretores da Casa do Empresário, a forma de protesto contra essas reformas, que foram feitas em Valença, fechando o comércio, prejudicou o comércio de forma que alguns empresários poderão ter problemas em honrar seus compromissos no final do mês. Ainda, segundo os diretores, o protesto no centro do calçadão, poderia gerar uma onda de violência muito grande, basta que a marginalidade perceba a oportunidade de se aproveitar da massa protestante e venham atentar contra as lojas e até contra os próprios manifestantes como assaltos etc.
A concepção da Casa do Empresário é a de que a construção de um Brasil mais justo, mais próspero e mais democrático passa, necessariamente, pela expansão o e pela consolidação das instituições e dos direitos dos cidadãos.
As Entidades representadas pelo comércio em geral entende que qualquer outra manifestação que venha a ser realizada na cidade deve passar pelo diálogo democrático, civilizado e respeitoso entre as classes envolvidas no assunto.
Tomemos por exemplo a manifestação realizada na cidade de Santo Antônio de Jesus, onde todos os grupos se manifestaram de modo cívico, democrático com direito ao exercício da cidadania de todos os participantes sem entrar no espaço de grupos que não estavam interessados em fazer a grave. Cada um fez a sua parte. Exerceu o direito de protestar e respeitou o direito de quem não queria.
Assim se exerce a democracia e a cidadania.
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